quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Finalistas do Prêmio Confap

 https://confap.org.br/news/divulgados-os-finalistas-da-2a-edicao-do-premio-confap-de-cti-profa-odete-fatima-machado-da-silveira/

terça-feira, 1 de novembro de 2022

Mostra de Videoclipes Ambientais : Saúde Planetária

Saúde Planetária na voz de artistas amazônicos em videoclipes.

Realizada no dia 31 de outubro , uma mostra de videoclipes elaborados a partir da aplicação da prática educomunicativa de produção coletiva de videoclipes ambientais, com músicas de artistas amazônidas.

A prática educomunicativa de produção videoclipes foi desenvolvida pela pesquisadora e jornalista científica da Embrapa Rondônia, com o objetivo de popularizar a Ciência e conscientizar crianças, adolescentes e jovens em relação às questões ambientais que afetam o bioma Amazônia e, por extensão, o Planeta Terra, promovendo a cidadania ambiental. A prática foi certificada como tecnologia social educacional pelo Prêmio Tecnologia Social da Fundação Banco do Brasil – 2021.

 Para esta Mostra, foram selecionados cinco videoclipes (duração média de 5 minutos) produzidos em oficinas realizadas com adolescentes e jovens educadores ambientais populares e com alunos e professores, em diversas localidades nos Estados de Rondônia e Amapá. 

Precedendo a exibição de cada videoclipe, os convidados: pesquisadora Luciana Londe (Bióloga Cemaden) .  Silma Santiago ( Professora ) e Zé Miguel (Compositor e cantor) e a coordenadora do evento, Vânia Beatriz  apresentaram a sinopse dos videos, incluindo informação sobre os autores, o contexto de criação das músicas e como o discurso ambiental pode contribuir para as discussões relacionadas à Saúde Planetária.

Clique  Aqui  para assistir a Mostra.




quinta-feira, 7 de junho de 2018

HACKATON DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA EM SAÚDE


 No principio foi um convite desafio a pessoas interessadas para uma maratona de elaboração de projetos em divulgação científica em saúde, feito pela FIOCRUZ . Chamaram a isso de 1o. Hackaton de Divulgação Científica em Saúde. Não sabemos exatamente quantos responderam à questão e submeteram suas ideias , o fato é que dentre  as 34 selecionadas lá estava eu ( e agora sei , a única da região Norte), indo  apresentar a minha ideia, em impensáveis  60 segundos, tempo o suficiente para ler ,com moderação , 20 linhas de um texto:
“Aplicar, com alunos de Nutrição (nível técnico ou graduação), a prática educomunicativa de “Produção coletiva de elaboração de narrativas audiovisuais para videoclipe socioambiental” que divulguem, livremente na internet, as propriedades nutricionais de produtos extrativistas da Amazônia (açaí, castanha, babaçu etc.) e assim, a partir da divulgação para toda a sociedade, das boas práticas adotadas na produção e consumo desses alimentos, demonstrar como a Ciência está presente no cotidiano do cidadão e contribui para a sua qualidade de vida."
 
As ideias foram apreciadas e votadas por todos os participantes, para selecionar seis. Minha ideia não ficou entre essas seis, mas a regra do jogo era: “mesmo que sua ideia não seja selecionada , faça parte da equipe de uma das ideias selecionadas".  Foi assim que eu , e mais quatro participantes nos juntamos à Renata Fontanetto, autora da ideia de fazer divulgação científica usando o rap como canal.
Uma ideia na cabeça da Renata  + 6 pares de mão na massa , lá fomos nós , construir coletivamente:  o Problema , os objetivos, a metodologia, as ações a serem desenvolvidas. Foi preciso criatividade para o desafio final, apresentar o projeto , que nesta fase concorria  a um financiamento  de até 25 mil reais. Fizemos um Rap, cantamos um rap e... ganhamos o certame!
O Rap e Ciência é um projeto que tem por objetivo usar a linguagem do rap para divulgar temas científicos. Para isso vai selecionar rappers de comunidades próximas à Fiocruz para um programa de imersão na ciência. A ideia é que, a partir dessa experiência, eles componham músicas para divulgar ciência a outros jovens!
Essa ideia corrobora o que foi evidenciado por um dos participantes da mesa de abertura do evento: “Arte está se tornando um dos meios preferidos para comunicação da ciência com o público”.

domingo, 1 de junho de 2014

Vozes dos Castanhais


          O desenvolvimento de práticas educomunicativas socioambientais tem sido uma estratégia adotada nesse processo de interação. Uma delas têm sido a realização de oficinas de produção de videoclipes ambientais, metodologia que se sustenta em três pilares: a oficina como o lugar de interação, para construção de um novo discurso; a música amazônica e a percepção ambiental dos participantes da mesma, situados no contexto sócio histórico de mobilização da sociedade para a ação-cidadã em razão da degradação ambiental. (OLIVEIRA, 2010). 
 O propósito é, a partir do discurso literário/ambiental presente em músicas produzidas por artistas da região amazônica, refletir sobre o que faz a Ciência e o que a sociedade pode fazer para minimizar os impactos ambientais sobre as florestas naturais.
          No âmbito do Projeto Kamukaia , a música “Canto dos Castanhais” tem servido de  base para as discussões processadas em reunião com produtores extrativistas de castanha-do-brasil, com o objetivo apresentar e propor a adoção das boas práticas. E com diversos outros segmentos de público, em Oficinas de produção de videoclipe, como recurso didático de educomunicação científica e ambiental na educação formal. (OLIVEIRA e FERNANDES, 2012).
          Considerando essas experiências com o uso da referida música, este projeto fará uma abordagem dos processos de produção da música-discurso e da sua recepção por diversos segmentos de público, com o objetivo de contribuir com o processo de validação dessa prática educomunicativa.
         

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Minicurso

Práticas Educomunicativas para a Divulgação Científica e Educação Ambiental

 O evento fez parte da programação do Intercom Norte 2013, realizado nos dias 2 e 3 de maio de 2013, na Faculdade Marta Falcão, em Manaus-AM.
Ministrado pela pesquisadora Vânia Beatriz Vasconcelos de Oliveira e pela jornalista  Síglia Regina dos Santos Souza , que atuam na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) , em Rondônia e no Amazonas, respectivamente, o minicurso foi desenvolvido em dois módulos:
Módulo I  - Práticas educomunicativas na divulgação da ciência;
Módulo II -  Rádio Escola como prática educomunicativa.

No módulo I , discutiu-se o conceito de Divulgação Científica; Teoria, pesquisas e políticas de educomunicação; Aplicações nas escolas, nas organizações comunitárias e na extensão rural/florestal;
O Processo de produção de informação, com fins de Educação Ambiental em vídeos. A metodologia de produção coletiva de Videoclipe como prática educomunicativa  socioambiental. Fez-se a análise textual  da música Canto dos Castanhais , que aborda as questões ambientais. Finalizando com a atividade prática de elaboração da narrativa audiovisual para a música proposta como roteiro de um videoclipe.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Canto dos Castanhais: produção de videoclipe como prática educomunicativa

Este trabalho foi aceito para Exposição Oral no II  EDICC,, o canto dos castanhais será ouvido em Campinas-SP:
 

OFICINA DE PRODUÇÃO DO VIDEOCLIPE “CANTO DOS CASTANHAIS”: PRÁTICA EDUCOMUNICATIVA NA DIVULGAÇÃO DA CIÊNCIA FLORESTAL[1]

Vânia Beatriz Vasconcelos de Oliveira
RESUMO

 Em projetos de comunicação para o desenvolvimento de comunidades rurais, coordenado pela Embrapa Rondônia, identificou-se a necessidade de buscar formas multimidiáticas alternativas, para ultrapassar barreiras no processo de comunicação, na educação não formal. Essa demanda deu origem ao desenvolvimento de práticas educomunicativas socioambiental nas quais se exercita a interdisciplinaridade, no trato da informação gerada pela pesquisa agropecuária e agroflorestal, seja com fins de comunicação ou de educação científica e ambiental; seja de sensibilização para as questões ambientais. Nesse contexto, tem sido realizadas oficinas de produção de videoclipes, prática educomunicativa criada no âmbito do projeto de divulgação cientifica, Com.Ciência Florestal (OLIVEIRA, 2009), cujo os procedimentos metodológicos compreendem: a interação dos participantes da oficina para a elaboração de um novo discurso, a interpretação e análise do discurso literário/ambiental de letras de músicas, numa perspectiva intercultural dos discursos de músicos da região amazônica, como detentores de um saber local; e a percepção ambiental de atores sociais em interação na oficina, no contexto sócio histórico de mobilização da sociedade para a ação-cidadã em razão da degradação ambiental. Este artigo apresenta os procedimentos metodológicos e os resultados obtidos na oficina realizada em fevereiro de 2012, em Macapá – AP, atividade do Projeto Carbono Cajari e Rede de Pesquisa  Kamukaia, que visam gerar resultados para definição de políticas públicas e implantação de planos de manejo sustentável de produtos florestais não madeireiros (PFNM). A oficina foi realizada com a finalidade de produção coletiva de um videoclipe que exprimisse um discurso de valorização da atividade dos extrativistas da castanha-do-brasil (Bertholletia excelsa) na Resex Rio Cajari, na região sul do Amapá, uma vez que a castanha é um dos importantes produtos do extrativismo local.
[1] Aprovado para Exposição Oral no Grupo Temático Conhecimentos e Poderes ;

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Canto dos Castanhais: música amazônica para valorizar a atividade extrativista não-madeireira

A prática educomunicativa de produção coletiva de videoclipe ambientais com o uso de música amazônica foi o tema do artigo apresentado dia 09 de agosto, no VIII Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura, que se encerra nesta sexta, na UFBa, Salvador, BA.

A apresentação do trabalho no evento foi feita pela jornalista e cantora profissional Carla Fernades, em artes Carla Visi, que é co-autora do trabalho, que tem como primeira autora, Vânia Beatriz de Oliveira, pesquisadora da Embrapa em Rondônia.

Em março deste ano, Vânia Beatriz e Carla Visi atuaram como facilitadoras da Oficina de Produção de Videoclipes Ambientais, realizada no Fórum Brasileiro de Educação Ambiental, em Salvador-BA. O objetivo do evento, do qual participaram 19 educadores ambientais de todo o País, foi promover discussões e reflexão sobre aspectos economicos, socioculturais e ambientais da produção de castanha-do-brasil em comunidades extrativistas da Amazônia.

O trabalho descreve o processo de interação de educadores ambientais ao interpretar o discurso literário da música Canto dos Castanhais, de autoria dos amazônidas Val Milhomen e Joaosinho Gomes (autores) e Juliele (interprete) e realizar inferências, com a finalidade de produzir um videoclipe que imprimisse um discurso de valorização dos produtos e da atividade de comunidades extrativistas da castanha-do-brasil (Bertholletia excelsa) na Amazônia.

Carla Visi e a música na educação ambiental


Carla Visi com participantes do ENECULT , ao final da apresentação:  Dai Thais, Fernando Morais da Costa (Sons urbanos e suas Escutas Através do Cinema),Roberto B. Fialho (Coord.) e Dorotéa  Bastos(Interfaces Contemporâneas entre Dança, Corpo e Cinema ).
          A artista é uma militante das causas ambientais e apoia as iniciativas que envolvam o uso da música na educação ambiental, tendo apresentado um relato de suas experiências. No carnaval do ano 2000, em Salvador, ela apoiou a execução da música Cata Lata , que acabou por mobilizar os foliões, sobretudo os jovens para solidariedade com os catadores de lata.

          A música “Matança”, do compositor Jatobá, por ela interpretada, foi utilizada por Vânia Beatriz, para estudo em grupo sobre a biodiversidade florestal, no assentamento Nilson Campos, em Jacy Paraná, distrito de Porto Velho, em Rondônia.

Referida música compõe o repertório do seu show “Canto para Natureza”, produzido no inicío dos anos 2000. O show apresenta-se como uma possibilidade de comunicar mensagens ambientais a diversos públicos que gostam de música, tendo o palco como canal e a música como suporte de comunicação, para mostrar a importância da natureza como fonte de vida e inspiração. Segundo Carla Visi, o eixo principal do projeto “Canto para Natureza”, é a força que as letras, melodias e arranjos têm para tocar as pessoas, possibilitando a conscientização sobre a preservação do meio ambiente e a sustentabilidade.

A seleção do repertório privilegia esse tema e abrange diversos ritmos e estilos. ”A idéia é unir o prazer de cantar com a possibilidade de através da música tocar o coração das pessoas e despertar o interesse por um tema cada vez mais constante na pauta jornalística, no entanto, muitas vezes sem produzir mudanças efetivas de comportamento” conclui a cantora.

Música e Ciência

O uso de música na educomunicação científica e ambiental em atividades de sensibilização para as questões ambientais é uma prática educomunicacional socioambiental, que vem sendo difundida pela pesquisadora Vânia Beatriz, em oficinas que reune alunos, professores, educadores ambientais, para, por meio de um processo interativo e diálogico, promover a discussão e a formulação de discursos ambientais, tendo como suporte, por um lado, o discurso literário das letras de músicas, em especial a de artistas da Amazônia; e por outro o da ciência, representado pelo discurso científico dos resultados de pesquisas.

Esta atividade está relacionada às ações de capacitação para as boas práticas de manejo da castanha-do-brasil, uma das atividades desenvolvidas por meio do Projeto Kamukaia, rede de pesquisa na Amazônia, coordenada pela Embrapa, que visa gerar resultados úteis para a implantação de planos de manejo sustentável de produtos florestais não madeireiros (PFNM).

O responsável pela emissão do parecer que aprovou o trabalho para a apresentação oral no evento disse: “o trabalho propõe uma abordagem atualizadissima referente as questões ambientais” e recomendeu sejam aprofundadas as discussões sobre o tema, diante do discurso médiatico contraditório e pouco combativo.

Vânia Beatriz, disse esperar que educadores ambientais interessados em desenvolver produção audiovisual, possam adotar a metodologia dessa prática educomunicativa como um referencial para as suas atividades. Bem como difundir informações que venham a contribuir não só com a valorização do extrativismo não madeireiro, mas também para a valorização e o reconhecimento da cultura musical de cada região do País.