E agora que a Oficina foi mais uma experiência, muito rica. Foi a primeira vez que eu trabalhei com um grupo de fora da Rondônia, e da região amazônica ( havia apenas uma participante de Manaus) , os demais eram do Sudeste (RJ, MG e interior de SP), do Nordeste (BA e MA) , do Sul ( SC e PR) e do DF. Participaram oito mulheres e 8 homens. Gente de todas as “tribos”, jovens entusiastas das causas ambientais, como Kid e Ataide , patrulheiros ecológicos do : : : Instituto Baleia Jubarte : : : , na Bahia, e veteranos militantes, como o professor Carlos Domingos da Rural do RJ, parceiro da Embrapa no projeto Replanta Guandu. Contrariando a regra, os homens falaram mais, interagiram mais. Mas de um modo geral, homens e mulheres trouxeram novas abordagens, na discussão de músicas já usadas em outras oficinas. Apesar do pouco tempo executamos cinco músicas. O videoclipe YouTube - Peróla Azulada foi apresentado como “oração inicial”. Depois foi a vez do videoclipe, com a música Canto dos Castanhais, na belíssima voz de Juliele, que causou arrepio na pele, como disse uma participante. Para a discussão da temática ambiental, usamos três músicas de artistas da Amazônia: Pela cauda de um Cometa (Nivito e Fernando Canto, do Amapá), Não Deixe secar o coração (Túllio Nunes/Grupo Minhas Raízes- Rondônia) e Amazônia Cabocla (César Moraes/ Boi Caprichoso 2002). Embora todas as músicas tenham sido defendidas (argumentadas) pelos participantes, a escolhida (por votação) para a elaboração do videoclipe foi a do Grupo Minhas Raízes , o coral de vozes dos adolescentes de Nazaré, conquistou a maioria.
As informações obtidas na discussão com o grupo serão analisadas , para compor a recomendação de uso de música na educação ambiental.
Meu nome é Vânia Beatriz Vasconcelos de Oliveira, sou jornalista e publicitária. Nasci no Amapá, estudei no Pará e atualmente moro em Rondônia. Portanto sou uma amazônida e acredito na Educação e Comunicação como ferramentas de transformação da sociedade.