Este trabalho foi aceito para Exposição Oral no II EDICC,, o canto dos castanhais será ouvido em Campinas-SP:
OFICINA DE PRODUÇÃO DO VIDEOCLIPE
“CANTO DOS CASTANHAIS”: PRÁTICA EDUCOMUNICATIVA NA DIVULGAÇÃO DA CIÊNCIA
FLORESTAL
Vânia Beatriz
Vasconcelos de Oliveira
RESUMO
Em projetos de comunicação
para o desenvolvimento de comunidades rurais, coordenado pela Embrapa Rondônia,
identificou-se a necessidade de buscar formas multimidiáticas alternativas,
para ultrapassar barreiras no processo de comunicação, na educação não formal. Essa
demanda deu origem ao desenvolvimento de práticas educomunicativas socioambiental
nas quais se exercita a interdisciplinaridade, no trato da informação gerada
pela pesquisa agropecuária e agroflorestal, seja com fins de comunicação ou de
educação científica e ambiental; seja de sensibilização para as questões
ambientais. Nesse contexto, tem sido realizadas oficinas de produção de
videoclipes, prática educomunicativa criada no âmbito do projeto de divulgação
cientifica, Com.Ciência Florestal (OLIVEIRA, 2009),
cujo os procedimentos metodológicos compreendem: a interação dos participantes
da oficina para a elaboração de um novo discurso, a interpretação e análise do
discurso literário/ambiental de letras de músicas, numa perspectiva
intercultural dos discursos de músicos da região amazônica, como detentores de
um saber local; e a percepção ambiental de atores sociais em interação na
oficina, no contexto sócio histórico de mobilização da sociedade para a ação-cidadã
em razão da degradação ambiental. Este artigo apresenta os procedimentos
metodológicos e os resultados obtidos na oficina realizada em fevereiro de
2012, em Macapá – AP, atividade do Projeto Carbono Cajari e Rede de
Pesquisa Kamukaia, que visam gerar
resultados para definição de políticas públicas e implantação de planos de
manejo sustentável de produtos florestais não madeireiros (PFNM). A oficina foi
realizada com a finalidade de produção coletiva de um videoclipe que exprimisse
um discurso de valorização da atividade dos extrativistas da castanha-do-brasil
(Bertholletia excelsa) na Resex Rio
Cajari, na região sul do Amapá, uma vez que a castanha é um dos importantes
produtos do extrativismo local.
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